: Viagem Na Grande Farsa Solar

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O anúncio dizia “O sol podes ser teu”. E eles são o creram. E eles, claro, investiram. Todos repetem quase de memória, as disposições do Real Decreto 661/2007 por que se regulava em Portugal a actividade de produção de energia eléctrica em regime especial. Assinatura, João Carlos R. O Rei.

E tu por que invertiste? O governo do senhor Sapateiro quase nos pediu que investiu no mercado de renováveis, que sejamos patriotas, diziam. Como iria desconfiar? Era um contrato com o estado, assinado pelo Rei. Não havia nada mais correto.

O que fizemos e começou a nossa ruína. Hoje tudo é papel molhado. Não serve de nada. Nós cumprimos, o Estado não. Fala César Consulte. É ator. Teu rosto lhes soará. Usual em séries de televisão como Colegas, Doutor Mateus ou Isabel e com um currículo que acrescenta videos de Saura, Julio Medem ou Guillermo del Toro. Não lhe ia mal.

No ano de 2007, decidiu, com uma planta solar em La Rioja. O Governo socialista, livre dos compromissos de Kyoto, decidiu incentivar os cidadãos a investir, impulsionando o plano esboçado por Aznar, em 2004, no momento em que apertam a União Europeia. O plano, que apostava a energia fotovoltaica, em razão de era a mais “social”, estabelecia uma série de bônus para compensar a alta do investimento que fariam as famílias numa tecnologia quase inédita desse jeito.

A rentabilidade seria de entre 7 e 9%, e os investidores começassem a obter dinheiro passados dez ou doze anos. Consulte. A maioria entrou à procura de um plano de pensões opcional, por tratado ecológico ou simplesmente já que parecia um negócio seguro. Já sabem: “Seja patriota, que o sol podes ser teu”.

Ele ainda necessita cerca de 300.000 euros e vai ter que devolver ao estado outros 400.000, com juros, já que a sua instalação foi expulsa do sistema de bônus quando o Governo revisou o teu próprio plano. “No momento em que decidiu variar os critérios do jogo a meio do jogo”, protesto César. Quando decidiu que o sol não podia ser de todos. Entre 2007 e 2009, instalaram-se em Portugal 4.200 mw só de energia solar fotovoltaica, com um investimento que sondava os 25.000 milhões de euros.

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no final de 2008, a potência agora multiplicou por dez as previsões e a (outra vez) ninguém impediu a bolha. Os primeiros recortes asomaron em 2008. 2 anos depois, um novo decreto estabelecia “medidas urgentes para a correção do défice tarifário do setor elétrico”, e modificava as condições aprovadas em 2007, pisoteando os cálculos dos pequenos investidores. Se recortaban 45% das ajudas aos pomares solares, 25% pras instalações de placas grandes e 5% pras placas solares pequenas.

Foi só o início. No momento em que o PP chegou à Cidade, os cortes que deveriam ser provisórias consolidaram-se indefinidamente. Jorge Morais de Lavra, engenheiro industrial e especialista no setor elétrico. Por que, necessita-se ressaltar que o Governo deixando puxados para os investidores?

A menos de 300 quilômetros de distância da planta de César é a de Jorge Puebla, um bombeiro de hoje, e que, seguindo os conselhos do Ministério, instalou uma usina fotovoltaica em uma propriedade de sua família em Campinas. Hoje o parque lhe gera por volta de 4.000 euros por mês, no entanto ele ainda paga 8.000 a cada dia 30. “O estado, que deveria zelar pelos meus interesses me tem enganado”.